Ato Nacional lança Liberdade e Luta e impulsiona campanha contra a Lei da Mordaça

leinacO Ato Nacional da Liberdade e Luta Contra a Lei da Mordaça aconteceu no dia 25 de junho na Associação dos Professores da PUC-SP (Apropuc) e contou com a presença de jovens vindos de diversos estados. O clima de ânimo marcou a atividade que debateu a Lei da Mordaça e definiu os próximos passos para combater os projetos da ONG Escola Sem Partido.

mordnacO Ato Nacional da Liberdade e Luta Contra a Lei da Mordaça aconteceu no dia 25 de junho na Associação dos Professores da PUC-SP (Apropuc) e contou com a presença de jovens vindos de diversos estados. O clima de ânimo marcou a atividade que debateu a Lei da Mordaça e definiu os próximos passos para combater os projetos da ONG Escola Sem Partido (ESP).

A fala inicial, do ativista Evandro Colzani, apresentou o significado dessa infame lei que representa um ataque às liberdades democráticas. A Escola Sem Partido foi fundada em 2004, mas o seu projeto só foi ganhar ‘audiência’ após mudanças na conjuntura nacional e mundial, que passam pela crise mundial iniciada em 2008, mas, principalmente, pelas Jornadas de Junho de 2013. É preciso compreender o período que se inicia no mundo, de revolução e contrarrevolução, onde a burguesia, para salvar o capitalismo, busca atacar o conjunto da juventude e da classe trabalhadora.  

Após informe inicial, Caio Dezorzi, da Esquerda Marxista, Alexandre Mandl, advogado da Fábrica Ocupada Flaskô e Mayara Colzani, militante da LL em Joinville-SC, realizaram falas relacionadas a área de intervenção de cada um. Caio contribuiu alertando que a burguesia é capaz de atacar as liberdades democráticas em determinados momentos para preservar o regime da propriedade privada dos grandes meios de produção, relacionando isso com a necessidade da burguesia de impor que o ambiente escolar seja mero espaço de reprodução da ideologia dominante. Alexandre apresentou as formas judiciais de ataques criadas pela ESP, falou sobre a inconstitucionalidade da lei e, ao mesmo tempo, explicitou que a luta dos estudantes e professores não deve se prender a questões legais, que a Lei da Mordaça precisa ser derrubada nas ruas. Por fim, Mayara tratou de relatar os desdobramentos da luta contra a mordaça em Joinville, cidade onde a vereadora Pastora Leia (PSD) impulsiona o projeto da ESP. Ela explicou que em Joinville, o Deputado Rogério Marinho, criador do PL que criminaliza o professor que ‘ideologiza’ seus alunos, participará de um debate para defender a ESP na cidade. A Liberdade e Luta está organizando a juventude joinvilense para mostrar para o deputado que os estudantes, pais e professores não querem que essa lei seja aprovada.  

mord25O ponto alto do ato foi o momento em que os representantes dos núcleos da LL, contatos e simpatizantes relataram suas experiências e lutas realizadas desde janeiro, mês de fundação da LL, até o momento. Eles serviram para mostrar que a LL está nas ruas e nas lutas que acontecem pelo país. Alguns membros falaram sobre os combates contra a Lei da Mordaça, outros que participaram de lutas pelo Fora Temer e o Congresso Nacional, que participaram dos atos contra o machismo e o capitalismo, atuaram nas ocupações de escolas, etc. O ânimo estava presente em cada informe e contagiou todos os presentes.

O ato concluiu apresentações culturais e com homenagem aos professores assassinados em Oaxaca, México, pela polícia de Peña Nieto. A nossa luta é internacional e sabemos que as motivações da polícia assassina mexicana são as mesmas da PM no Brasil: proteger a propriedade privada a qualquer custo, mesmo que seja com a vida dos trabalhadores que lutam. 

Combater a Lei da Mordaça, a Escola Sem Partido e lutar para construir um novo mundo, livre da exploração capitalista, são as lições tiradas dessa importante atividade que lançou a Liberdade e Luta. 

A Liberdade é nossa meta, a luta é nosso método! 

Veja mais fotos do ato.

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