CAPITALISMO, A RAIZ DA DESTRUIÇÃO!

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O Brasil, país dominado pelo imperialismo, por sua formação econômica, histórica e características “naturais” sempre foi uma enorme plataforma de exportação agrícola e mineral, tendo sua expressão máxima no que ficou conhecido como “agronegócio”. Nosso país por ter sua terra rica em nutrientes, sais minerais e grande volume de água que auxilia extremamente na produção de gado, derivados, entre outros. Porém, com a utilização de recursos naturais em grande escala, o ecossistema não consegue ter tempo para se recuperar, produzindo inevitavelmente uma destruição do conjunto do meio ambiente.

Para se ter uma ideia, na produção de somente um ovo, são necessários 200 litros de água, na produção de 1kg de carne são gastos 15.500 litros de água, na produção de 1 litro de leite 1.000 litros de água e para somente 1 único hambúrguer 2.400 litros de água.

E você já pensou no quanto de espaço é necessário pra que o gado cresça e se desenvolva até ir para o abatedouro?

Em um relatório anual de 2019 de desmatamento da MapBiomas, foram feitas 56 mil ocorrências de desmatamento no Brasil. Uma área de desmatamento no total de 1.218.708 hectares, equivalente há 8 vezes o município de São Paulo.

Além do desmatamento, também tem problemas com poluição de nascentes e rios; a violência e o avanço sobre as terras indígenas; a extinção de várias espécies de animais; a alta produção de metano feito pelos animais bovinos, entre outros. Esses tipos de crimes estão diretamente ligados as empresas que estão mais preocupadas o lucro e em manter o Brasil na condição de país dominado, do que com a preservação do meio ambiente e, por consequência da vida em todas as suas dimensões.

O Brasil possui diversas figuras importantes na defesa do meio ambiente, entre eles é possível citar, Chico Mendes, Irmã Dorothy, Zé Cláudio e sua esposa Maria do Espírito Santo, além do conjunto dos povos das florestas e dos trabalhadores rurais que sempre combateram contra essa máfia da agroindústria para defender o que nos mantém vivo, o meio ambiente. Sendo confrontados pelos fazendeiros, grileiros e pelo agronegócio que há décadas promovem violência e assassinatos daqueles combatem o desmatamento e defendem a preservação da floresta.

Em um relatório da ONG britânica Global Witness mostra que em 2019 o Brasil foi um dos países que mais matou ambientalistas, com 24 mortes durante o mesmo ano. O relatório também mostra que a América Latina foi a região mais afetada e que 40% das vitimas, são pertencentes de povos indígenas.

Fora toda essa violência que é pouco mostrada na mídia, o governo ainda compõe um grupo parlamentares que defendem os interesses de grupos ligados ao agronegócio, que são conhecidos como a “bancada ruralista” que atualmente apoiam o governo Bolsonaro. Exemplo desta relação é o aconteceu no dia 12 de maio, com o Ministério da Agricultura liberando mais 22 agrotóxicos que podem ser utilizados na produção da comida, simplesmente para favorecer os interesses comerciais ligados ao agronegócio.

Essas empresas ligadas ao agronegócio tem um poder muito forte, tanto pela questão de propriedade privada quanto pelo poder que o estado lhe concede através de concessões e contratos. Isso facilita ainda mais as empresas capitalistas na exploração da natureza, dos animais e da classe trabalhadora que, na maioria dos casos, trabalha muitas horas em um ambiente com condições extremamente precárias e ganha um salário baixo que muitas vezes não consegue suprir nem as necessidades mais básicas.         Todo esse aparato que é oferecido pelo estado às empresas privadas aprofunda o processo de acumulação de miséria e fome em um polo (classe trabalhadora) e de riqueza no polo oposto (meia dúzia de capitalistas).

O Brasil é o segundo país no mundo em exportação de alimentos, com capacidade de alimentar até 1,6 bilhão de pessoas, porém dentro do próprio país cerca de 10 milhões de brasileiros passam fome todos os dias. Os lucros da produção ficam para os grandes empresários, enquanto a população trabalhadora que produz o alimento fica com um salário mínimo, de miséria.

Precisamos de um meio de produção mais eficiente, com o controle da sociedade sobre os meios de produção. Uma produção que não seja focada na satisfação do lucro, mas nas necessidades da sociedade e em harmonia com a natureza. Para isso é necessário uma revolução que transforme radicalmente as bases desta sociedade, uma sociedade socialista.

Venha debater conosco uma saída revolucionária, socialista, único caminho viável para salvar a humanidade e o meio ambiente. Acesse o link (encurtador.com.br/puxP4) e faça sua inscrição para o Encontro regional da juventude por Fora Bolsonaro (Paraná) que será realizado no dia 05/12 (sábado). Contamos com a sua participação!

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