Acampamento Revolucionário 2018 encerra vitorioso

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Encerrou hoje (28/1) pela manhã mais um Acampamento Revolucionário da Liberdade e Luta. Durante quatro dias, jovens de todo o Brasil participaram de discussões, debates e planejaram ações para o ano de 2018. Também puderam compartilhar experiências e conhecer um pouco mais sobre a luta da juventude mexicana.  O retorno para casa é com a consciência elevada e a certeza de que a única saída para livrar o mundo da exploração é com a derrubada deste sistema opressor.

Plenária final aprova resoluções

A plenária final aconteceu durante a manhã e aprovou três resoluções: construir os sindicatos de estudantes, pela aliança operário-estudantil e lutar pela liberdade e pela revolução. O primeiro documento explica que para superar o capitalismo a única possibilidade é a organização dos explorados. Neste sentido, os sindicatos estudantis têm um papel fundamental e por isso os jovens precisam saber como essas entidades devem ser.
A resolução sobre a aliança operário-estudantil mostra que é preciso enxergar o mundo com os olhos da classe trabalhadora. A crise econômica se intensifica e a saída do governo é destruir os serviços públicos. Exemplos disso são a Reforma Trabalhista, já aprovada, e a tentativa de aprovação da Reforma da Previdência, que fará os jovens trabalharem até morrer.  A saída para barrar estes e tantos outros ataques é a luta, lado a lado, entre jovens e trabalhadores.

O plenário aprovou ainda o documento que norteia a LL durante 2018. O ano de 1968, presente em todas as discussões nestes quatro dias, foi usado de referência para a elaboração da resolução. Em 1968, milhares de jovens e trabalhadores ao redor do mundo, como França, México, Vietnã, Estados Unidos, Brasil e outros países, demonstraram a vontade e disposição de luta por uma sociedade socialista.

Em seguida, foi eleita a Coordenação Nacional (CN) da LL para 2018. O coordenador da organização, Evandro Colzani, avaliou que houve um “crescimento qualitativo nos Acampamentos da Liberdade e Luta”. Segundo ele também, “a CN é um reflexo do conjunto da LL que está aprendendo como se conectar com as lutas e a fazer a revolução socialista”.

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Por fim, a militante da seção mexicana da Corrente Marxista Internacional (CMI), Fernanda Mosso, fez uma saudação a todos os presentes no acampamento. Fernanda falou da importância de ter participado destes dias de debate e como essa experiência amplia conhecimentos e ajuda na percepção do que se passa em outros países. Ela também disse que a preocupação com a revolução é uma decisão muito importante. “Ser militante requer sacrifícios, mas vale a pena. Nós todos fazemos parte de uma construção social. Eu decidi qual o meu papel e espero que vocês se decidam pelo mesmo”, finalizou a militante.

A luta só começou

O fim do acampamento é o começo da militância neste ano. O combate da LL continua agora nas escolas, universidades, ruas e fábricas. Nas próximas semanas, os núcleos de cada cidade se reúnem para dar encaminhamento às tarefas aprovadas. A todo jovem que deseja uma sociedade livre de classes e explorações fica o convite: participe da LL e lute pela revolução socialista!

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