CRIME E VIOLÊNCIA RACIAL EM BAURU

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O Movimento Negro Socialista expressa publicamente sua solidariedade ao Professor Juarez Xavier, que no dia 20 de Novembro foi algo de Violência Racial, e agredido com golpes de canivete, ao reagir a uma agressão racista praticada na Avenida Nações Unidas em Bauru-SP.

Juarez foi xingado de “macaco” por um desconhecido, e ao reagir a agressão foi agredido com golpes de canivete que o atingiram no braço e nas costas. O professor reagiu as agressões físicas, sendo o agressor contido por pessoas que estavam em frente a um estabelecimento comercial.

O agressor foi conduzido á delegacia de policia, onde foi registrada ocorrência por injuria racial na delegacia de policia, mas mediante pagamento de fiança no valor de mil reais o agressor foi liberado.

Segundo o professor que saia de uma consulta médica, o desconhecido caminhava em sua direção. Quando passou por ele, o chamou de macaco. A confrontar o desconhecido sobre a agressão racial, o mesmo partiu para a agressão física.

Testemunhas afirmaram que inclusive durante o confronto físico, o agressor continuava a chamar Juarez de macaco. Este foi mais um ato de violência praticado contra um negro, o que atinge a todos nós negros e negras e a toda a classe trabalhadora.

O professor Juarez Xavier, tem 60 anos, é militante do movimento negro. É professor da Unesp Bauru e coordenador do Núcleo Negro Unesp para a Pesquisa e Extensão (Nupe).

Os atos de violência têm aumentado de forma substancial no Brasil, inclusive por parte dos órgãos de repressão do Estado. As bestas que estavam recolhidas, se sentiram livres para dar vazão a seus instintos mais primitivos, após a posse de Bolsonaro e sua turba, que sistematicamente emitem opiniões que incentivam a prática destes atos.

Varias entidades de Bauru da cidade estão cobrando que a agressão racial seja considerada crime de racismo e não injúria racial, e que o agressor também seja indiciado por tentativa de homicídio e não lesão corporal.

RACISMO É CRIME! 

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