Dia 13 de agosto é Fora Bolsonaro!

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Este artigo foi publicado originalmente na página de juventude do jornal Foice&Martelo, caso você queira ler todo o conteúdo do jornal, clique aqui para assinar

Os ataques do governo Bolsonaro seguem uma agenda econômica cujo objetivo é destruir o serviço público e impulsionar a iniciativa privada, seja por financiamentos como Prouni/Fies, seja por programas como o Future-se, que permite a gestão privada e a cobrança de mensalidades em universidades públicas.

Esse crescimento desenfreado do ensino privado e a falta de vagas para todos nas universidades públicas colocam os jovens em uma situação de endividamento na tentativa de acessar o Ensino Superior.

Enquanto isso, as direções do movimento estudantil, que deveriam lutar e organizar os estudantes contra essas medidas (iniciadas pelo governo Lula e aprofundadas por Bolsonaro), fazem um papel vergonhoso, de defesa da regularização do ensino privado, indo ao encontro da conciliação de classe.

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Para o dia 13 de agosto, a UNE demonstra isso na prática novamente com o chamado “Tsunami da educação!”. Este ato está sendo convocado em defesa da educação e deixa em segundo plano reivindicações da classe trabalhadora e da juventude, como a luta contra a Reforma da Previdência e as privatizações. Além disso, nada se fala sobre o que realmente deixa os jovens fora das universidades, que é o sistema capitalista.

A base por sua vez já demonstrou nas ruas sua indignação contra o sistema durante os atos do primeiro semestre de 2019. Isso se expressou na adesão massiva à palavra de ordem Fora Bolsonaro, mesmo com a sabotagem das direções que tentaram mascarar esse anseio com uma faixa quilométrica em que se lia apenas “o Brasil se UNE pela educação”. Essas agitações não são genéricas e inofensivas por acaso. Há uma recusa em relação a um enfrentamento radical motivada pela posição reformista da direção.

No dia 13 de agosto devemos sair às ruas na luta contra o sistema capitalista e pela revolução socialista. Não vamos deixar que esse governo passe por cima de todos aprovando a Reforma da Previdência e ficar de braços cruzados como as atuais direções fizeram. Nosso trabalho será de passar nas escolas, universidades, fábricas agitando, organizando e impulsionando o Fora Bolsonaro.

A juventude deve colocar-se em apoio à classe trabalhadora, lutando contra todos esses ataques de forma unificada e internacional, pela derrubada do sistema com um programa socialista. Toda luta e reivindicação imediata deve estar na mesma direção e sentido da solução definitiva do problema: a tomada dos meios de produção em um governo dos trabalhadores.

A política de conciliação de classes das direções serve apenas para jogar água fria no calor das bases do movimento, além de atar as mãos da juventude e fazê-la se ajoelhar ao conformismo. Essa linha da derrota deve ser identificada e combatida pelos que reivindicam o marxismo, para darmos uma resposta à altura a esses ataques e ao governo que não existe para fazer outra coisa. Uma resposta ao próprio sistema.

Nossa arma é a revolução!

Educação pública, gratuita e para todos!

Pelo não pagamento da dívida pública!

Fora Bolsonaro!

Pela Revolução Socialista!

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