Morre mais um jovem assassinado pela PM durante um protesto

PELO FIM DA POLÍCIA MILITARMorreu durante a madrugada da última terça-feira (11), na UTI do Hospital Miguel Arras, em Paulista, na grande Recife, o estudante Edvaldo da Silva Alves, de 21 anos. O jovem foi baleado por um policial militar no dia 17 de março durante uma manifestação que exigia mais segurança e paz no município de Itambé, zona da mata norte de Pernambuco. Durante a manifestação, um policial perguntou se Edvaldo seria o primeiro a levar o tiro e, logo após, Edvaldo é baleado. Ao cair no chão, o estudante foi arrastado até o carro da polícia. A ação da PM evidência, ainda mais, a sua real função: reprimir jovens e trabalhadores que lutam por mais qualidade de vida.

PELO FIM DA POLÍCIA MILITARMorreu durante a madrugada da última terça-feira (11), na UTI do Hospital Miguel Arras, em Paulista, na grande Recife, o estudante Edvaldo da Silva Alves, de 21 anos. O jovem foi baleado por um policial militar no dia 17 de março durante uma manifestação que exigia mais segurança e paz no município de Itambé, zona da mata norte de Pernambuco. Durante a manifestação, um policial perguntou se Edvaldo seria o primeiro a levar o tiro e, logo após, Edvaldo é baleado. Ao cair no chão, o estudante foi arrastado até o carro da polícia. A ação da PM evidência, ainda mais, a sua real função: reprimir jovens e trabalhadores que lutam por mais qualidade de vida.

No Brasil, o direito ao protesto é garantido constitucionalmente pela combinação de três direitos elencado no artigo 5° da Constituição Federal. São eles:

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o movimento;

LIBERDADE DE REUNIÃO

XVI- todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustração outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO

XVIII- é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada de caráter paramilitar.

Apesar de ser um direito garantindo constitucionalmente, o que vemos atualmente no Brasil é um preocupante desrespeito às liberdades democráticas. O que podemos esperar de uma polícia que não respeita nem a constituição? O que podemos esperar de homens que deveriam proporcionar mais segurança para a população, mas mata um jovem que foi para rua pedir mais segurança?

Nós, da Liberdade e Luta, repudiamos as ações arbitrárias da PM e dizemos com todas as letras: QUEREMOS O FIM DA POLÍCIA MILITAR!

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