Crítica do filme Capitão América: Guerra Civil

cwEscrevo essa análise do filme Capitão América: Guerra Civil, do lugar de alguém que não acompanha os acontecimentos dos últimos filmes da Marvel e tão pouco leu os quadrinhos. Escrevo de um posicionamento leigo quanto às tramas construídas entre os diversos heróis nos outros filmes, logo, imprecisões no âmbito pessoal dos personagens são não só possíveis, quanto prováveis. A análise aqui feita tem como base única e exclusivamente o filme, sem qualquer referência à outra história ligada aos personagens. Sem dúvida ela extrapolará um resumo do filme, e ela não se pretende a isso, mas buscará uma visão crítica dos elementos ideológicos que acenam nos discursos dentro das cenas.

O filme inicia em um cenário catastrófico de guerra generalizada entre poderosas forças alheias e praticamente incontroláveis aos governos em torno do mundo. Sem conseguir não pensar nos X-Men, algo parecido com essa série de filmes acontece no roteiro: os super-humanos tornaram-se uma ameaça à paz mundial quando passaram a formar exércitos particulares ou milícias privadas com interesses variados que se chocam. Não há clareza na fundamentação da guerra civil, ou pelo menos a justificativa por empregar tal classificação, apesar de termos algumas pistas sobre.

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A outra cara do Estado democrático de direito

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imgNa segunda-feira, 16 de maio, três escolas do Méier, bairro do Rio de Janeiro, foram invadidas pelo movimento Desocupa. A ação foi realizada com estrema violência física e verbal. Seus agentes invadiram as escolas agredindo alunos e alunas da rede estadual de ensino, que há mais de um mês sustentam as seguintes reivindicações: eleições diretas para a direção, constituição de grêmio escolhido pelos próprios estudantes e reparações na infraestrutura – que incluem desde a aclimatação das salas até a obtenção de material didático e paradidático imprescindíveis para sua formação.

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Pablo Bailoni reintegrado: vitória dos estudantes da E.E Azevedo Junior!

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Depois de muita luta, o estudante Pablo Bailoni teve sua reintegração garantida na E.E. Azevedo Junior. A secretaria havia negado a reintegração do estudante, mas ele ganhou uma liminar que garantia a sua permanência. Porém, a direção não deixou o estudante voltar para a escola, alegando que não tinha recebido nada “oficial”. No dia 25 de abril, saiu no diário oficial. Contudo, a direção que havia se comprometido a avisar para o estudante retornar para a escola não o fez. Pablo só ficou sabendo no dia 2 de maio. Após isso, ele voltou para a escola imediatamente e, agora, está correndo atrás da matéria perdida por culpa do autoritarismo da direção e da secretaria de ensino de Santos.

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Trabalhadoras do ramo químico ocupam fábrica em Vinhedo

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ocupNa manhã desta quinta-feira (19/05), 16 trabalhadoras ocuparam a Go Pack, uma fábrica de embalagens plásticas, no Bairro Santa Cândida, em Vinhedo/SP, na região de Campinas. A ocupação ocorreu antes das 7 horas.

A ocupação é um protesto das trabalhadoras que foram demitidas em meio ao processo grevista, conduzido pelo sindicato da categoria, sem receber sequer as verbas rescisórias.

O Sindicato dos Químicos de Vinhedo já havia comunicado o estado de greve por diversas irregularidades como trabalhadores sem registro, FGTS sem recolhimento, insuficiência de EPI, atraso nos salários, dentre outros.

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Nota sobre a greve na USP: Estudantes e trabalhadores em luta pela Universidade Pública

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uspgreveNa última assembleia geral, ocorrida nesta quinta, dia 12, os estudantes da USP decidiram deflagrar a greve por tempo indeterminado. A decisão vem com base na série de medidas que visam sucatear a Universidade em todos os âmbitos. Algumas destas medidas são os cortes em Iniciação Científica, cortes nos auxílios-moradia da EACH, proposta de desvinculação do Hospital Universitário, cortes nas creches, fechamento do MAC no campus Butantã, só pra citar alguns exemplos. Além da greve estudantil, o Sintusp (Sindicato do Trabalhadores da USP) também entrou em greve por reajuste salarial de acordo com o Dieese e contra o pedido de retirada de sua sede feita pela reitoria. Em alguns cursos a greve ocorreu antes de toda a universidade entrar, tal caso foi no curso da Letras, onde há também uma ocupação feita pelos próprio estudantes por cotas, permanência estudantil e mais contratações de professores. 

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13 DE MAIO : Um marco de luta e de resistência!

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maioNo último 13 de maio, completou-se 128 anos da assinatura da chamada “Lei Aurea”, que proporcionou a abolição da escravidão no Brasil. Essa data foi um marco para a população negra e para todo o povo brasileiro e por isso é muito importante compreender o que significou  o 13 de maio para os brasileiros e qual a sua herança no dias atuais.

Mas quem pensa que a abolição da escravidão foi resultado do desenvolvimento e das transformações do mundo velho ou apenas  bondade da Princesa Isabel e da burguesia, está enganado. Ela foi resultado da luta contra a pilhagem, exploração e opressão. Veio da luta dos quilombos, da luta de Zumbi dos Palmares, das revoltas dos Jangadeiros do Ceará, Cabanagem, Balaiada, Revolta dos Malês e de outras inúmeras revoltas.

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PM reprime estudantes em ocupações

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memeNesta manhã a Polícia Militar de São Paulo invadiu sem mandado as ocupações da Diretoria de Ensino Norte 1, Centro Oeste e ETESP. Os estudantes foram vítimas da truculência policial e levados presos através de uma ação criminosa! São mais de 50 estudantes presos até agora.

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