Pela anulação do processo administrativo contra o professor Thiago Rodrigo da UFG

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ufgO professor Thiago Rodrigo, mestre em filosofia da UFG, está sendo perseguido por suas posições políticas pela administração da universidade. O argumento para a realização de um processo administrativo contra o professor é uma farsa, acusam ele de ter copiado duas chaves para o Diretório Acadêmico de Filosofia.

ufgO Diretório Acadêmico do curso de Filosofia (DAFIL) apresentou, no dia 18 de fevereiro de 2016, pauta para que fosse destinada uma sala para uso dos alunos. A Unidade Acadêmica Especial de Ciências Humanas (UAECH) da Região de Goiás aprovou a pauta com todos os colegiados da Unidade. O professor Thiago Rodrigo, mestre em filosofia e sub-chefe da Unidade no período, ciente da aprovação do colegiado e com total autonomia, devido a sua função, se incumbiu de tirar as cópias das chaves que dão acesso ao DAFIL e a sala destinada ao alunos, totalizando em duas cópias, e entregá-las ao responsável pelo DA. Por esse motivo, a Unidade Acadêmica, de forma inescrupulosa e perseguidora entrou com um processo administrativo contra o professor, e isto, pelo simplório fato de ter tirado cópias das chaves para o acesso dos alunos. A de ficar claro, que não houve nenhum dano ao patrimônio público e/ou má-fé por parte do professor e dos alunos.

 O caso que envolve o professor é pura perseguição política, já que o professor Thiago em vários momentos se posicionou em favor das pautas dos estudantes, por exemplo, na destinação do antigo dormitório das freiras para a consolidação da moradia estudantil na unidade de ciências humanas. 

Esse processo instaurado com representação criminal é um ataque da direção da UFG, pois o professor acusado demonstrava sensibilidade com as pautas estudantis e fazia questionamentos a respeito da precariedade dos direitos dos estudantes na universidade, especialmente no que tange à assistência estudantil e a autonomia de decisões dos espaços deliberativos da Universidade, em especial da UAECH. 

Não aceitamos nenhum tipo de perseguição política, ainda mais de quem luta ao lado dos estudantes e dos trabalhadores. Exigimos que a Direção da UFG  anule o processo em questão. Abaixo a Repressão! Não a Perseguição Política! Lutar não é Crime!

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