Reforma do Ensino é sancionada e propagandeada por Temer
Fevereiro de 2017 está sendo marcado pela aprovação do maior ataque que a educação pública brasileira já sofreu, a Reforma do Ensino Médio, que ataca friamente os estudantes.
Fevereiro de 2017 está sendo marcado pela aprovação do maior ataque que a educação pública brasileira já sofreu, a Reforma do Ensino Médio, que ataca friamente os estudantes.
Ontem (17/02), saiu no Folha de São Paulo que o Governo Federal paga para as mídias falarem sobre a Reforma do Ensino, porém, como algo bom. A novidade é a contratação de YouTubers para melhor enganar a juventude. Em um vídeo, temos: “Você aí, que quer trabalhar com história, não vai ficar perdendo tempo com célula”.
Bom, o que foi esquecido de comentar é que, com a Reforma do Ensino, quando um estudante resolver cursar o ensino superior, em uma prova para conseguir vaga será cobrado o tempo que ele não gastou com célula. Isso o governo não quer que a juventude e os demais tomem conhecimento. Essa Reforma não tem pontos positivos.
Em outro vídeo, a seguinte afirmação: “Sinceramente, acho que [com a reforma] a gente tem um caminho, uma luz. O fato de haver uma preocupação em relação à educação, o que há muito tempo a gente não vê, é positivo e inovador, independente do que deve ser reformado.”
Não! Nós não temos um caminho e nem uma luz, a única certeza que temos é o retrocesso que vamos sofrer e uma grande preocupação.
No Estadão, mais propaganda. Alguns colégio particulares já começaram a implantar a reforma e a matéria os coloca como modelos positivos. Não podemos nos esquecer que em um colégio particular se paga pelo o que quer, já em uma escola pública o estado tira o que temos e o que nos sobra é nada.
Segundo O Estadão, Michel Temer declara: “Esse momento é muito revelador do nosso governo. É um governo de reforma e ousadia, mas de ousadias responsáveis”. A “ousadia” de Temer é cada vez mais colocar a grande maioria, no chão.
Nesse instante, todo jovem que entende o que está acontecendo com a Educação Pública não pode se calar e se deixar ir para chão. Em 2016, com a onda de ocupações e manifestações, podemos ver bem de como uma grande parte da juventude está tomando conhecimento e acordando porque não quer se deixar destruir por esse governo.